
Economistas afirmam que a retração de 0,2% no Índice de Atividade Econômica em setembro reflete o impacto da Selic a 15%, o maior nível em 20 anos. Juros elevados encarecem o crédito, reduzem o consumo, adiam investimentos e pressionam o orçamento das famílias.
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Segundo especialistas, o aperto monetário também afeta o setor produtivo, diminuindo o ímpeto de empresários para produzir, investir e contratar. A incerteza sobre a política de juros dos Estados Unidos intensifica o freio na economia ao endurecer o ambiente financeiro global.
Apesar da desaceleração, economistas avaliam que o recuo é pontual e não indica crise estrutural. A projeção é de que a Selic comece a cair em 2026, podendo chegar a 12%, aliviando a atividade, reduzindo a dívida pública e favorecendo o equilíbrio fiscal.


