
Por unanimidade, os quatro ministros da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) votaram por manter a prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro.
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Bolsonaro foi preso na manhã de sábado, 22, a mando de Moraes, após ter tentado violar sua tornozeleira eletrônica com um ferro de solda.
Em audiência de custódia, o ex-presidente confessou o ato e alegou “paranoia” causada por medicamentos.
O ex-presidente está encarcerado em uma sala da Polícia Federal (PF), em Brasília, desde sábado, 22.
O julgamento começou às 8h desta segunda-feira (24) em sessão virtual extraordinária.
A última a votar foi a ministra Cármen Lúcia, que não apresentou voto escrito e seguiu na íntegra o relator, ministro Alexandre de Moraes.
“Confusão mental”
Instada a se manifestar, a defesa de Bolsonaro alegou “confusão mental” provocada pela interação de medicamentos com ação sobre o sistema nervoso central.
No dia anterior à prisão, a defesa do ex-presidente havia solicitado que Bolsonaro cumpra pena em prisão domiciliar humanitária ao STF. O pedido foi rejeitado.
Cristiano Zanin somente acompanhou o relator, na íntegra, sem anexar voto escrito.
Recursos rejeitados
Em setembro, Bolsonaro foi condenado pela Primeira Turma do Supremo a 27 anos e três meses de prisão em regime inicial fechado.
Por 4 votos a 1, ele foi considerado culpado de liderar uma organização criminosa armada para tentar um golpe de Estado, com o objetivo de manter-se no poder mesmo após derrota eleitoral em 2022.

