
Após os enteados de Michelle Bolsonaro articularem apoio ao nome de Ciro Gomes (PSDB) para o Senado em 2026, mesmo após críticas do político ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), a ex-primeira-dama afirmou, por meio de nota, que discorda dessa possível aliança.
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Em nota, Michelle disse “ eu respeito a opinião dos meus enteados, mas penso diferente e tenho o direito de expressar meus pensamentos com liberdade e sinceridades”. Ela disse ter se posicionado contra essa aliança pois Ciro também foi um adversário direto de seu marido nas eleições de 2022.
Diante das manifestações recentes, a ex-primeira-dama foi alvo de críticas vinda dos filhos de Bolsonaro, Eduardo Bolsonaro (PL), achou que a atitude da madrasta “foi autoritária e constrangedora”.
Segundo o blog de Andréia Sadi, do g1, a crise familiar atual fez Michelle Bolsonaro implodir qualquer expectativa de ser o nome da família para uma eventual vice-presidência em 2026.
Michelle, ao fim da nota pediu perdão aos filhos de Bolsonaro: “Peço aos meus enteados que me entendam e me perdoem. Não foi minha intenção contrariá-los. Eu, assim como eles, quero apenas o melhor para o nosso herói, seu pai, meu esposo e o maior líder que esse país já teve”.
Escalada de tensões
Durante um comício em Fortaleza, onde Michelle participava junto a André Fernandes (PL), um dos principais articuladores dessa possível aliança entre Ciro e a direita brasileira, ela afirmou que essa aliança havia sido “precipitada”.
“É sobre isso. É sobre essa aliança que vocês se precipitaram a fazer. Eu tenho orgulho de vocês, mas fazer aliança com o homem que é contra o maior líder da direita, assim não dá”
Logo após a fala, os filhos de Bolsonaro reagiram em tom de desaprovação mediante ao que foi exposto por ela, considerando que a madrasta poderia ter passado por cima do próprio ex-presidente.
“O que fizeram com o André no evento foi injusto e desrespeitoso. Não vou discutir o mérito do acordo, que foi definido pelo meu pai. André não deveria ser criticado por cumprir a decisão do líder”, afirmou Eduardo Bolsonaro (PL).

