
Na manhã desta quarta-feira (3), Rodrigo Bacelar (União Brasil), presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) foi preso pela Polícia Federal durante a operação Unha e Carne, que investiga o vazamento de informações sigilosas sobre a Operação Zargun.
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A PF cumpriu mandados de busca e apreensão na sala da presidência na Alerj, enquanto isso, Bacellar prestava depoimento na sede da Polícia no Rio de Janeiro.
O parlamentar é suspeito no envolvimento de repasse de informações que teriam antecipados detalhes da operação que mirava o deputado estadual TH Joias. No mesmo dia Rodrigo foi preso preventivamente.
Segundo a Polícia Federal, o vazamento prejudicou o andamento das investigações que levaram à prisão de TH Joias. O novo inquérito busca identificar os responsáveis pelo repasse ilegal das informações e apurar eventual envolvimento de agentes públicos.
A operação desta terça-feira cumpre um mandado de prisão preventiva, oito mandados de busca e apreensão e um mandado de intimação, todos expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
TH Joias
Tiego Raimundo dos Santos Silva, mais conhecido como TH Joias, foi um político brasileiro. No dia 3 de setembro de 2025, o ex-parlamentar foi preso por suspeita de intermediar a compra e venda de armas para o Comando Vermelho.
Segundo as investigações, o suspeito atuava como intermediário entre fornecedores e integrantes da facção criminosa.
O vazamento da Operação Zargun, deflagrada em setembro, teria favorecido TH Joias, que ganhou tempo para, supostamente, destruir provas. O ex-deputado deixou sua residência na noite anterior à deflagração da operação e só foi localizado posteriormente em outro endereço.
Antes de ingressar na política, TH Joias ganhou notoriedade ao ter joias de sua empresa usadas por jogadores como Neymar, Vini Jr. e Adriano Imperador, além da cantora Ludmilla.

