
Foto: Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
O aumento acelerado de satélites em órbita baixa está prejudicando a captura de imagens por telescópios espaciais e terrestres, segundo um novo estudo da Nasa. A reflexão de luz desses equipamentos tem deixado marcas e trilhas em grande parte das observações astronômicas.
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Os pesquisadores explicam que os satélites acabam refletindo luz do Sol, da Lua e até da Terra, criando riscos para missões científicas que dependem de imagens limpas do céu profundo. Em alguns telescópios, mais de 80% das capturas já apresentam algum tipo de interferência visual.
O impacto preocupa a comunidade científica porque pode comprometer estudos sobre estrelas, galáxias e objetos distantes, além de atrapalhar o monitoramento de asteroides e fenômenos espaciais. Para algumas missões futuras, a contaminação pode ser quase constante.
A quantidade de satélites em operação cresce rapidamente, impulsionada por empresas que utilizam órbita baixa para serviços de internet e comunicação. Esse tráfego compartilhado torna o ambiente espacial mais congestionado para missões científicas.
O estudo reforça a necessidade de políticas internacionais para preservar o céu observável e proteger pesquisas que dependem de imagens de alta precisão.

