O STF iniciou nesta terça-feira, 9, o julgamento de seis acusados de integrar o núcleo 2 da ação penal da “trama golpista”, acusados pela Procuradoria-Geral da República de planejar tentativa de golpe após as eleições de 2022. A sessão ocorrerá de forma presencial na Primeira Turma da Corte.
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Estão entre os réus os ex-assessores do ex-presidente, ex-dirigentes de carreira na PRF e agentes de segurança, acusados de crimes como organização criminosa armada, tentativa de golpe de Estado, grave ameaça e dano qualificado.
A denúncia afirma que o grupo teria elaborado uma “minuta do golpe”, prevendo operações militares ou estado de sítio com o objetivo de impedir a posse do presidente eleito. Até o momento, o STF já condenou 24 pessoas envolvidas em outros núcleos da trama golpista, incluindo ex-mandatários e militares.
Especialistas apontam que o julgamento do núcleo 2 será decisivo para fechar o ciclo de responsabilização sobre os atos atribuídos à rede golpista, com risco real de novas condenações e penas que incluem prisão e inelegibilidade.
O resultado deverá reforçar os mecanismos de proteção da democracia e enviar um sinal claro de que tentativas de subversão institucional enfrentam consequências graves. A expectativa é por um veredicto ainda em 2025, antes do início do próximo ciclo eleitoral.