O início da operação da Transnordestina foi adiado para 2026 após o Ibama negar licença ambiental ao trecho entre Piauí e Ceará, informou a concessionária nesta quarta-feira.
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A concessionária responsável pela ferrovia afirmou que a falta da Licença de Operação (LO) emitida pelo Ibama impediu o transporte de cargas no trecho já concluído entre São Miguel do Fidalgo (PI) e Acopiara (CE). A autorização da agência ambiental era requisito obrigatório, mesmo depois da aprovação da ANTT.
A LO foi negada por causa de pendências técnicas e documentais apontadas pelo Ibama, que exige readequações ambientais e comprovação da viabilidade para liberar a operação.
Com a decisão, a viagem inaugural, inicialmente prevista para outubro, foi suspensa. A empresa disse que aguarda o parecer técnico final, que pode sair ainda no início de 2026, para retomar o cronograma.
O atraso gera preocupação em setores produtivos que dependem da ferrovia para escoar safras de grãos e minerais, e adia a expectativa de ganhos logísticos e de redução de custos com transporte no Nordeste. Especialistas avaliam que, a cada mês de espera, a competitividade da região fica comprometida.
A empresa informou ainda que contratos para os últimos lotes da linha no Ceará devem ser assinados nos próximos dias — mas ressaltou que a operação plena depende da regularização ambiental.