
Um levantamento indica que a prevalência do uso de esteroides anabolizantes androgênicos (EAA) entre praticantes de atividade física apresenta uma variação alarmante, de 2,1% a 31,6%. O índice mais alto revela que quase um terço desse público, especialmente jovens que frequentam academias com objetivos estéticos e faz uso dessas substâncias.
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Segundo especialistas, o uso indiscriminado desses hormônios sintéticos está diretamente associado a graves danos ao organismo. Entre os principais efeitos adversos destacam-se:
- Sistema Reprodutor: Infertilidade masculina e disfunções hormonais.
- Saúde Cardiovascular: Desequilíbrio dos níveis de colesterol e aumento do risco de infarto e AVC.
- Função Hepática: Risco de lesões e tumores no fígado.
- Saúde Mental: Alterações comportamentais, como episódios de agressividade (“roid rage”) e dependência psicológica.
Médicos e autoridades de saúde ressaltam que o consumo de anabolizantes sem prescrição médica e acompanhamento clínico é um problema de saúde pública. O cenário tem motivado debates intensos sobre a necessidade de maior fiscalização e conscientização sobre os riscos irreversíveis envolvidos na busca pelo corpo ideal.

