
O setor aéreo brasileiro entra em alerta máximo para o início de 2026. Pilotos, copilotos e comissários de bordo, representados pelo Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA), podem iniciar uma greve nacional no dia 1º de janeiro, caso a nova proposta salarial seja rejeitada. A decisão final será tomada em uma assembleia decisiva marcada para o dia 29 de dezembro.
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As negociações mediadas pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST) apresentam os seguintes pontos:
- Reajuste Salarial: Recomposição da inflação (INPC) + ganho real de apenas 0,5%.
- Benefícios: Reajuste no vale-alimentação e diárias de alimentação.
- Reivindicação: A categoria considera o ganho real insuficiente e exige melhorias nas escalas de trabalho para combater a fadiga.
ISe a greve for deflagrada na assembleia do dia 29, o movimento coincidirá com o pico da temporada de férias e o retorno das festas de Réveillon.
- Malha Aérea: Pode haver atrasos e cancelamentos em todo o país.
- Estado de Greve: Por enquanto, os tripulantes trabalham normalmente, mas o “estado de greve” permite que a paralisação ocorra rapidamente após a votação oficial.
O SNA representa mais de 30 mil profissionais de companhias como Latam, Gol e Azul. Caso a greve ocorra, as empresas aéreas são obrigadas a prestar assistência aos passageiros (alimentação, comunicação e reacomodação), conforme as normas da ANAC.

