
O Estado do Ceará terminou 2025 com cerca de 40,37% da capacidade total de água em seus reservatórios, o que representa 18,3 bilhões de metros cúbicos armazenados, segundo dados da Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (COGERH).
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O relatório hidrográfico que acompanha o volume de água em 143 reservatórios estratégicos mostra que, apesar da média geral considerada razoável para este período, devido ao início da pré-estação de chuvas, há grande desigualdade entre as bacias hídricas do Ceará.
Reservatórios localizados nas bacias do norte do Estado (como Coreaú, Litoral e Metropolitana) apresentam níveis superiores a 50% da capacidade, considerados confortáveis.
Já as bacias do Médio Jaguaribe (21%) e Banabuiú (27%) também seguem com níveis baixos; a de Sertões de Crateús, com cerca de 10%, é apontada como a mais crítica.
A situação hídrica nesses pontos tem sido acompanhada de perto pelo Comitê Integrado de Segurança Hídrica, que discute medidas como perfurações de poços em cidades como Novo Oriente e a construção de novos reservatórios
Especialistas em recursos hídricos lembram que a redução dos níveis de água nos açudes no fim de ano é um fenômeno comum em períodos de pouca chuva, e que a quadra chuvosa de 2026, prevista a partir de fevereiro, será crucial para recuperar os volumes e reduzir o risco de escassez, especialmente nas bacias mais afetadas.

