
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva determinou, nesta quinta-feira, 25, a abertura de um processo administrativo interno na Controladoria-Geral da União (CGU) para responsabilização e expulsão de um servidor federal acusado de agredir uma mulher e uma criança no Distrito Federal.
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Lula afirmou que a agressão, cujas imagens circulam nas redes sociais, representa um ato “covarde” que exige resposta firme do poder público, destacando que um servidor público deve ser exemplo de conduta dentro e fora do ambiente de trabalho.
Em nota, o presidente reiterou que o combate ao feminicídio e à violência contra mulheres será uma das prioridades do governo em 2026, com mobilização de ministérios, instituições e sociedade para enfrentar o problema, especialmente entre os homens.
A CGU informou que já havia tomado providências administrativas antes da determinação presidencial, incluindo:
• Encaminhamento dos fatos à Corregedoria-Geral da União e à Comissão de Ética para investigação disciplinar;
• Revogação da designação funcional do servidor em cargo de chefia;
• Proibição de ingresso do acusado nos prédios da CGU enquanto durar a apuração.
O caso também está sujeito à apuração pelas autoridades penais competentes, uma vez que a violência contra mulheres e crianças configura crime previsto na legislação.

