
Estudos recentes reforçam a conexão entre a sensação de fome e o surgimento de irritabilidade, tensão e baixos níveis de energia. Especialistas em saúde e nutrição destacam que a privação alimentar não afeta apenas o corpo, mas impacta diretamente o estado emocional. Quando o organismo permanece sem alimento por períodos prolongados, tornam-se comuns alterações de humor, dificuldades de concentração e picos de estresse.
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Pesquisas observacionais indicam que a fome está associada a uma maior propensão a emoções negativas, como raiva e frustração, além de reduzir a sensação de prazer e bem-estar em atividades cotidianas. Esse fenômeno é popularmente conhecido pelo termo em inglês “hangry”, uma combinação das palavras hungry (faminto) e angry (irritado).
Do ponto de vista fisiológico, a queda nos níveis de glicose no sangue, principal combustível do cérebro, pode desencadear respostas hormonais que dificultam a regulação emocional. Isso torna os indivíduos mais impulsivos e vulneráveis a estímulos externos negativos. Além disso, estudos laboratoriais controlados em estados de jejum confirmam o aumento de sentimentos negativos e a diminuição da positividade, reforçando o impacto da falta de alimento na saúde mental.
Para mitigar esses efeitos, especialistas recomendam manter uma rotina alimentar regular com refeições equilibradas. A estabilização dos níveis de açúcar no sangue é fundamental para preservar tanto o vigor físico quanto o equilíbrio emocional ao longo do dia.

