Pré-candidato à reeleição, o prefeito José Sarto (PDT) melhorou a performance da gestão – até a oposição reconhece isso.
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Tanto isso é verdade que os opositores não param de criticá-lo – e não reconhecem nada de positivo.
Todos sabem da competitividade de um candidato à reeleição – por isso o atacam. Não se joga pedra em árvore que não dá fruto.
Nos últimos dias, a operação para desgastar o prefeito de Fortaleza escalou, através de textos assinados e publicados por terceiros. Faz parte.
A onze meses das eleições, o chefe do Executivo na Capital ganhou mais visibilidade – através de obras, eventos e ações.
O Paço Municipal também melhorou a comunicação – em volume e qualidade.
Entretanto, Sarto está longe de um cenário minimamente confortável. Pelo contrário. Na cotação do dia, não é o favorito.
A administração Sarto é a principal vitrine de 2024 – atraindo todas as pedras – e o partido dele está se desintegrando.
Se bem – e isso é importante -, que não será somente o PDT a prometer fortes emoções no médio prazo.
Quem hoje acredita que o processo de definição da candidatura petista será um passeio, precisa repensar uma meia dúzia de vezes.
O mesmo vale para a centro-direita, quebrada em pelo menos três pedaços – União Brasil, PL e Podemos.
E o PL, especificamente, caminha para rachar entre os dois nomes colocados para a disputa.
Também é incerto o peso de outros fatores. É uma incógnita até onde a gestão Sarto pode melhorar, tornando-o imbatível.
O mesmo raciocínio serve para apoios externos. Como estarão os governos Lula e Elmano no meio do ano que vem? Ninguém sabe.
Tudo somado e considerado, ainda não é visível, no horizonte de Fortaleza, a chamada bala de prata que definirá o próximo prefeito.
