
Carlos Bolsonaro é o alvo de investigação da Polícia Federal em nova fase da operação Vigilância Aproximada, deflagrada na última semana.
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Agentes da PF cumpriram, na manhã desta segunda, 29, mandados de busca e apreensão na casa e no gabinete do vereador no Rio de Janeiro.
O filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) é apontado como um dos destinatários e possível beneficiário das informações produzidas de forma ilegal pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin) na gestão de Alexandre Ramagem (PL-RJ), durante os anos de 2019 e 2022.
A PF investiga se a agência utilizou o software de geolocalização, FirstMile, para espionagem de autoridades adversários políticos da família e aliados de Bolsonaro. O ministro da educação e ex-governador do Ceará, Camilo Santana, teria sido uma das personalidades espionadas ilegalmente.
A nova fase de operação investiga sete policiais que atuavam na Abin, em especial no Centro de Inteligência Nacional, estrutura criada durante a gestão Bolsonaro.
No total, cerca de 9 mandados de busca e apreensão foram abertos, inclusive contra Alexandre Ramagem.
A operação Vigilância Aproximada é uma continuação da Operação Última Milha, iniciada em outubro de 2023. Ambas envolvem o uso do software espião FirstMile pela Abin (Agência Brasileira de Inteligência) sob o governo Bolsonaro.
Os suspeitos podem ser responsabilizados por invadir sistemas informáticos alheios, participar de atividades criminosas organizadas e realizar a interceptação de comunicações telefônicas, de informática ou telemática sem autorização judicial ou para fins não permitidos por lei.