
Por André Souto*
A temida disputa por heranças ainda tem sido muito comum. Vemos constantemente casos de pessoas que faleceram e seus herdeiros passaram a brigar pela herança, onde se arrastaram por anos, até ter a solução no processo de inventário.
Siga o Poder News no Instagram.
Tal situação ocorre quando os pais não se preocupam, em vida, com a organização patrimonial e em realizar um planejamento sucessório.
Para minimizar esse risco, existe a “holding familiar” uma solução eficaz que enfatiza a sucessão do patrimônio, com uma considerável redução da carga tributária, se comparado ao inventário.
Segundo um estudo do Instituto Brasileiro de Direito da Empresa (IBDE) indica que apenas 10% são estruturadas corretamente no Brasil, aumentando o risco de disputas. Tornar a holding uma ferramenta, pode evidenciar a proteção e perpetuação de bens, evitando possíveis conflitos familiares.
O recurso vem para facilitar a transferência de patrimônios, evitando custos com inventário, além de evitar diversos riscos como ações judiciais, credores e instabilidade econômica.
Sendo a principal responsável pela otimização fiscal estratégica, a holding possui vantagens fiscais, podendo reduzir o pagamento de impostos.
Ressalto a importância da holding, por ser um meio eficiente de preservação das relações familiares, que garante uma gestão patrimonial equilibrada. Sem dúvidas, uma ferramenta essencial para famílias.
A holding familiar pode ser uma ferramenta poderosa para organização e a conservação de patrimônio de famílias, no entanto, é importante que a criação e gestão sejam feitas de forma responsável e com o acompanhamento de um profissional especialista na área societária e na realização de um planejamento sucessório e patrimonial, que entenda toda complexidade da família e do suas posses.
Artigos assinados por colaboradores não refletem, necessariamente, a opinião do portal Poder News