
A ata da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) reforça a interrupção, não o fim definitivo dos cortes de juros, disse o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na última terça-feira, 25.
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O Conselho Monetário Nacional (CMN) decide, nesta quarta, 26, a meta de inflação de 2027, com a possibilidade de revisar as metas de 2025 e 2026.
“Dei uma passada de olho agora pela manhã e penso que a ata está muito aderente ao comunicado, não tem nada de muito diferente do comunicado, o que é bom”, declarou Haddad ao chegar ao Ministério da Fazenda“, disse.
Para Haddad, a ata transmite uma ideia de que está havendo uma interrupção [no ciclo de cortes da Selic] para avaliar os cenários externos e internos”, acrescentou.
Em tom cauteloso, o documento informou que “a política monetária deve se manter contracionista por tempo suficiente, em patamar que consolida não apenas o processo de desinflação, como também a ancoragem das expectativas em torno de suas metas”. Embora não tenha selecionado diretamente a possibilidade de aumento de juros, ata ressaltou que possíveis ajustes futuros na Selic serão ditados pelo “firme compromisso de convergência da inflação à meta”, completa.
*Com informações da Agência Brasil.