

Se as eleições para prefeito de Fortaleza fossem hoje, Capitão Wagner (União Brasil) iria ao segundo turno com o prefeito e pré-candidato à reeleição, José Sarto (PDT).
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O ex-deputado federal aparece com mais do que o dobro do pedetista: 33% a 16%.
Na sequência vêm André Fernandes (PL, 12%), Evandro Leitão (PT, 9%), Célio Studart (PSD, 8%) e Eduardo Girão (Novo, 5%).
Este é um dos cenários, com Célio. Quando o nome do PSD não entra entre os pré-candidatos, Sarto sobe de 16% para 19%, Evandro sai de 9% para 8% e Wagner, de 33% para 32%.
Mas acontece que as eleições não são hoje. Trata-se somente do grid de largada marcado pelo instituto Datafolha, em sondagem contratada pelo jornal O Povo.
Mesmo assim, os índices poderão ter o condão de animar o ambiente político e estabelecer algumas variáveis. A saber:
Segundo a média geral das apostas, Wagner deverá perder fôlego. Os cerca de 1/3 das intenções de voto do eleitorado da Capital pode ser o teto do pré-candidato.
Do outro lado, com 12%, André poderá ser pressionado a retirar o nome e apoiar Wagner. Pelo menos, é o que vem sendo conversado, nacionalmente.
Ou seja: em Fortaleza, UB e PL deverão usar pesquisas para definir quem apoiará quem – se é que isso vai acontecer.
Já Sarto deverá ganhar capital eleitoral, seguindo a tendência de aprovação da gestão municipal liderada pelo pedetista.
A pergunta, porém, é: mesmo Wagner oscilando para baixo e Sarto com o movimento para cima, ambos estarão no segundo turno?
Com uma gigantesca coligação, muita estrutura de campanha e maior fatia no rádio e TV, Evandro não surpreenderá se decolar nos próximos levantamentos.
Faz sentido. Numa soma grosseira – há outros fatores, claro -, as pré-candidaturas do PT (9%) e do PSD (8%) somam 17% – acima de Sarto.
Com 8%, o PSD deverá aumentar a pressão sobre o PT para indicar o vice de Evandro.
Fora isso, há forte expectativa de que os representantes das duas máquinas – Sarto e Evandro – duelarão, diretamente.
Mas isso é a campanha e a dinâmica da disputa, propriamente, que vão dizer.
Por enquanto, tanto o pedetista quanto o petista devem focar em Wagner, antes que sejam atropelados ainda na volta de apresentação.
PS: chama a atenção a margem de erro da pesquisa, de 4% percentuais – para cima ou para baixo.
Foram entrevistados somente 654 pessoas.
A pesquisa foi registrada no TSE (CE-01909/2024).