Por motivos já fartamente conhecidos – idade, saúde etc -, o presidente Lula (PT) poderá repensar sua candidatura à reeleição.
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Nessa hipótese, o PT abrirá o cardápio de alternativas.
Afunilando, temos, pragmaticamente, três nomes – todos petistas e ministros de Estado:
Camilo Santana (Educação), Fernando Haddad (Fazenda) e Rui Costa (Casa Civil).
Na cotação do dia, o chefe do MEC é, disparado, a melhor opção – tanto por méritos próprios quanto por deméritos dos dois concorrentes internos. Vejamos.
Camilo pilota uma área onde, efetivamente, o governo Lula 3 tem novidades a mostrar.
As demais, pode conferir, é uma enfadonha lista de ações e programas requentados.
Para além da relevância em si, educação é uma excelente mercadoria política – muito diferente da gestão de Haddad.
O cobrador de impostos vem colecionando ações erráticas, de resultados pífios.
Já Rui é, basicamente, uma carta fora do baralho.
Ser da cozinha do Palácio do Planalto não significa muito.
Particularmente, quando se tem perfil desagregador e enfrenta muitas arestas. Rui gosta de intrigas.
Voltando ao Camilo. Diferentemente dos ministros paulista e baiano, o cearense caiu nas graças da primeira-dama Janja da Silva.
A socióloga é tida e havida como principal conselheira e controladora de acessos a Lula.
Isso também conta.
Com Camilo presidenciável, Elmano pode levar no 1º turno
Camilo candidato a presidente da República cai como uma luva nos planos do PT do Ceará em conquistar mais quatro anos no Palácio da Abolição.
Muito bem avaliado no Estado, o ministro da Educação seria o principal cabo eleitoral do pré-candidato à reeleição, governador Elmano de Freitas (PT).
A vantagem competitiva única possibilitaria inúmeras narrativas políticas de alinhamento com Brasília – em benefício do Ceará e dos cearenses.
Nem seria surpresa um resultado positivo já no primeiro turno.