
O governo federal e a gestão do Pará confirmaram que parte das obras de saneamento e macrodrenagem previstas para Belém não ficará pronta até novembro, quando a cidade sediará a COP30. Segundo o governador Helder Barbalho (MDB) e o ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), algumas intervenções seguirão até o primeiro semestre de 2026.
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Os projetos, financiados pelo BNDES com mais de R$ 1 bilhão, incluem drenagem e expansão da rede de esgoto em áreas centrais e periféricas. Atualmente, apenas 20% da população tem acesso à coleta, com índice de tratamento ainda menor. O ministro Rui Costa afirmou que o cronograma está dentro do previsto e que obras desse porte são lentas “em qualquer lugar do mundo”.
Apesar do foco na COP30, o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, destacou que os investimentos visam também a universalização do saneamento no estado. Moradores, no entanto, relatam exclusão de projetos e aumento de alagamentos em áreas próximas às obras.