
O Ministério Público Federal (MPF) afirmou que o sistema de saúde de Belém não está preparado para atender ao aumento da demanda durante a COP30, marcada para novembro. Em nota enviada a órgãos municipais, estaduais e federais, o MPF recomendou a criação de um hospital de campanha e a ampliação de leitos e equipes médicas.
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A Procuradoria criticou a possibilidade de criação de uma fila de atendimento separada para participantes da conferência, considerada inconstitucional. Também apontou problemas em unidades de saúde da capital, como falta de insumos, medicamentos e equipamentos, com risco de agravamento diante da chegada de mais de 50 mil visitantes.
O órgão ressaltou que, apesar do orçamento de R$ 4,7 bilhões destinado à COP30, nenhum recurso foi aplicado na saúde. Para o MPF, o evento seria uma oportunidade de ampliar a estrutura hospitalar e deixar um legado permanente à população.