
O valor de mercado da Hapvida desabou nesta quinta-feira, após o balanço do 3º trimestre frustrar o mercado. As ações chegaram a cair quase 50% durante o pregão, fazendo a empresa perder o piso de R$ 10 bilhões pela primeira vez desde 2018. Para conter a crise, a companhia anunciou um programa de recompra de até 70 milhões de ações pelos próximos 18 meses.
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O tombo foi provocado por resultados considerados fracos: lucro líquido caiu mais de 60% na comparação anual, o Ebitda recuou, a sinistralidade cresceu e o fluxo de caixa ficou negativo. Analistas afirmam que a operação segue pressionada por custos altos, aumento de despesas e desempenho abaixo do esperado, especialmente em São Paulo. Relatório do Itaú BBA também apontou números inferiores às projeções.
Apesar das dificuldades, especialistas veem espaço para recuperação se a empresa conseguir entregar melhora operacional e preservar margens. O mercado, porém, segue cauteloso, diante do endividamento elevado e da incerteza sobre os próximos trimestres.


