
Governo e oposição farão um senador cada, na corrida eleitoral do ano que vem.
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Quem é Erivaldo Carvalho
Na cotação do dia, é esse o prognóstico mediano mais difundido – também o mais sensato.
O presidente do PL-CE, deputado federal André Fernandes, apoia o pai dele, Alcides Fernandes (PL).
A ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro (PL), apoia a vereadora de Fortaleza, Priscilla Costa (PL).
No bom português, mantida a projeção, um dos dois vai rodar – Alcides ou Priscilla.
A avaliação interna no PL é de que lançar dois nomes pode atrapalhar muito, politicamente.
O partido precisa reservar uma das candidatura para partidos aliados – União Brasil, por exemplo.
Alcides está sendo apadrinhado pelo pré-candidato ao governo do Estado, Ciro Gomes (PSDB), que já o chamou de “meu senador’.
Por aí pode ser compreendida a inusitada aproximação entre Ciro e André.
Vice-presidente nacional do PL Mulher, Priscilla foi ungida por Michelle, titular da ala feminina da sigla.
Quando a ex-primeira-dama questiona o apoio do PL a Ciro, está mirando a corrida ao Senado.
Quando Priscilla se lança e recebe o apoio de Michelle, está mirando a liderança de André.
Alcides vai bem melhor do que Priscilla nesta fase da pré-camanha.
No último Real Time Bigdata, o pai de André aparece com a segunda vaga em um dos cenários.
A afilhada de Michelle está em quinto lugar, em todas as simulações.
Bastidores
Para um interlocutor da Coluna, a censura de Michelle a Ciro favorece o pré-candidato tucano.
Pré-candidato ao Senado, o observador diz que as críticas da ex-primeira-dama mostram que o ex-governador não é bolsonarista.
“Evidenciou que ele não tem qualquer vinculação com Bolsonaro. Ciro é um homem de centro”, diz a fonte. “Deu a Ciro a justificativa de que ele precisava”.
Pela esquerda
Enquanto isso, o deputado ferderal José Nobre Guimarães (PT-CE) avança na pré-campanha rumo ao Senado.
Neste final de semana, o líder do governo Lula na Câmara Federal recebeu moção de apoio de correntes internas do partido.
Por que a decisão é importante? Porque dá mais densidade política ao projeto de Guimarães, que já conta com apoio do presidente Lula.
O legado de Danilo no debate do Orçamento

O deputado federal Danilo Forte segue no centro do noticiário nacional.
À Folha de S.Paulo, o parlamentar do União Brasil-CE rebateu, duramente, as críticas do presidente Lula ao orçamento impositivo.
“O Orçamento não pode ser para servir ao governo, ao Executivo e ao partido que está no governo”, disse Danilo, ao jornal paulista.
Danilo foi relator da proposta, em 2014, de emenda individual impositiva no Orçamento da União.
“Foi, justamente, para diminuir a subserviência de um Poder a outro, o que estava atrapalhando a democracia”, avalia Danilo.
Corria o governo Dilma Rousseff (PT). Desde então, a relação entre o Congresso Nacional e o Planalto jamais foi a mesma.
As declarações do deputado cearense foram feitas após Lula afirmar que o Congresso sequestrou 50% do Orçamento da União e chamar as emendas impositivas de “grave erro histórico”.
Segue o debate.
RÁPIDAS
Marketing político – As mídias sociais terão grande peso na disputa eleitoral de 2026. Especialistas na área pululam. Mas não custa lembrar: tem muita gente boa chegando, mas também muitos gatos em meio a lebres.
Série B – A lamentar muito o rebaixamento do Fortaleza e Ceará – ambos caíram à Série B do Brasileirão. O lado positivo – se houver: políticos ligados aos dois times não farão palanque com interesses meramente eleitorais.
Desunião – Para onde vai o União Brasil no Ceará em 2026? Ninguém sabe. A bancada está rachada e, dependendo de quem presidirá a federação da sigla com o PP, o partido pode ser liberado no Estado. Bom para o Abolição.

