
Com entregas, dinheiro em caixa e anúncio de novos projetos e ações, o governador Elmano de Freitas (PT) parece ter a gestão na mão.
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Quem é Erivaldo Carvalho
O grande desafio para 2026, portanto, é político. Ou seja, como serão os arranjos que formarão o palanque para 2026.
Isso não é mero detalhe. Pelo contrário. Uma chapa majoritária mal montada, com mágoas e ruídos, pode colocar em risco o projeto em curso.
PT em chamas
Comecemos pelo partido do governador. O PT já tem o governo federal, controla a Capital e o titular do Palácio da Abolição deverá concorrer a mais quatro anos de mandato.
Nesse cenário, faz muito sentido a fala do ministro Camilo Santana (PT), quando pondera a abertura de espaços para forças aliadas.
PSB, MDB, PSD e Republicanos – não, necessariamente, nesta ordem -, precisam ser acomodados. Pela lógica, o PT teria de ceder espaço.
Estamos falando, objetivamente, de José Guimarães (PT), que traciona pré-campanha ao Senado, sem o mais remoto sinal de recuo.
Pesquisas pressionam
Sabemos que há pesquisas e pesquisas e o jogo de verdade ainda está longe de começar. De qualquer forma, há muito barulho na praça.
Nesta fase de pré-definição, não somente a oposição fica animada com os índices de intenção de voto divulgados, recentemente.
Por enquanto, há um sentimento geral de valorização dos aliados. Mas esse clima vai mudar, por não caberem todos na chapa governista. Haverá preteridos.
Briga pelo Senado
Na cotação do dia, serão duas vagas para quatro ou cinco aliados. Em pesquisa dos últimos dias, Eunício Oliveira (MDB) e Guimarães pontuarem bem.
Mas não será tão simples assim. O PSB de Cid Gomes e o Republicanos de Chiquinho Feitosa pleiteiam espaços na majoritária.
Para efeito de encaixe político na base aliada, há a candidatura a vice-governador (a) e quatro suplências ao Senado – dois para cada titular.
Existe, ainda, negociações que passam pelo comando da Assembleia Legislativa, a partir de 2027 – o atual presidente, Romeu Aldigueri (PSB), vai disputar cadeira de deputado federal.
Lembrando que tudo isso acima é visto na perspectiva das próximas eleições estaduais – Elmano, na hipótese de ser reeleito em 2026, não poderá se candidatar ao mesmo mandato.
RÁPIDAS
– Hoje no MDB, vice Jade Romero pode ir para o PT. Foi aconselhada à suplência no Senado.
– Romeu e André Fernandes (PL) podem disputar o posto de mais votado para Câmara Federal.
– Controlador do PSD, Domingos Filho quer retomar projeto Abolição, via comando da Alece.
No mais, vamos acompanhar como fica, para contar como é que foi.
A Coluna Erivaldo Carvalho é publicada às segundas, quartas e sextas-feiras.
