
Atual vice-governadora, Jade Romero deverá trocar o MDB pelo PT e decidir se entrará na briga por uma cadeira de deputada federal ou suplente de senador.
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Quem é Erivaldo Carvalho
Daí que o atual posto de Jade entrará com muita força nas negociações para a formação da chapa governista – a preço de hoje, encabeçada pelo governador Elmano de Freitas (PT).
Será uma das candidaturas mais cobiçadas do palanque governista.
Caso o grupo se mantenha no poder nas eleições de 2026, o próximo vice-governador será, em um dos cenários, pré-candidato à Chefia do Executivo em 2030.
Por que “em um dos cenários”? Simples. Outra possibilidade seria a candidatura ser ocupada por alguém comprometido com o projeto e não para usá-la como trampolim.
Esse perfil aponta para o nome do secretário da Casa Civil, Chagas Vieira. Ele deverá deixar o governo de março para abril, ficando à disposição.
A indicação de Chagas teria a chancela do ministro Camilo Santana (PT), de quem o secretário é amigo pessoal.
Outra opção seria a candidatura a vice-governador ir para a cota do senador Cid Gomes (PSB). Lia e Ivo Gomes, nessa sequência, seriam os pretendentes.
Alguns palacianos consideram essa linha remota, já que implicaria em Cid abrir não de indicar um dos dois candidatos ao Senado – ele mesmo pode concorrer à reeleição.
Fator União Brasil
Mas não está descartado o candidato a vice de Elmano vir de fora do grupo.
A federação União Progressista ajudará a definir as eleições no Ceará.
O União Brasil, propriamente, virou cabo-de guerra entre governo e oposição.
A estratégia é conhecida – e não se trata, necessariamente, de mais líderes em um ambiente já com dificuldades de acomodação.
O foco está em retirar oxigênio do adversário – particularmente, depois que o ex-ministro Ciro Gomes (PSDB) virou pré-candidato ao Abolição.
O cálculo: oferecer a vice em troca de mais tempo de propaganda eleitoral e dinheiro, muito dinheiro – além de minar a candidatura de Ciro.
A Coluna Erivaldo Carvalho é publicada às segundas, quartas e sextas-feiras.

