O mercado financeiro reduziu a previsão para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – considerado a inflação oficial do país. A projeção recuou de 4,02% para 4% este ano.
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A estimativa está no Boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira, 15, pelo Banco Central (BC).
O estudo traz a expectativa de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos.
Já para 2025, a projeção da inflação subiu de 3,88% para 3,9%.
Para 2026 e 2027, as previsões são de 3,6% e 3,5%, respectivamente.
A estimativa para 2024 está acima da meta de inflação, mas ainda dentro de tolerância, que deve ser perseguida pelo BC.
Em junho, a inflação do país foi 0,21%, após ter registrado 0,46% em maio.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), em 12 meses, o IPCA acumula 4,23%.
Juros básicos
Para o mercado financeiro, a Selic deve encerrar 2024 no patamar que está hoje, em 10,5% ao ano.
Para o fim de 2025, a estimativa é de que a taxa básica caia para 9,5% ao ano.
Para 2026 e 2027, a previsão é que ela seja reduzida, novamente, para 9% para os dois anos.
PIB e câmbio
As instituições financeiras elevaram de 2,1% para 2,11% a projeção do crescimento da economia deste ano.
Para 2025, a expectativa para o PIB é de crescimento de 1,97%.
Para 2026 e 2027, o mercado financeiro estima expansão do PIB em 2%, para os dois anos.
Em relação ao dólar, o mercado espera que a moeda feche em R$ 5,22 em 2024.
A projeção é dois centavos maior que o divulgado no último relatório.
Ainda, mercado manteve patamar de R$ 5,20 para os dois próximos anos.
Contudo, a estimativa para 2027 subiu de R$ 5,20 para R$ 5,21.
*Com informações da Agência Brasil.